Mais de 160 pessoas acompanharam o eclipse total da Lua no Observatório Municipal de Americana (OMA), entre a noite de domingo e a madrugada de ontem (16). O espaço foi reaberto especialmente para a atividade, e quem perdeu a oportunidade só poderá observar outro eclipse como este em 14 de março de 2025.
Mesmo com céu parcialmente nublado na maior parte do fenômeno, todos os visitantes que estiveram no OMA puderam observar a Lua Cheia desaparecer na sombra da Terra, de acordo com o astrônomo do observatório, Carlos Andrade.
Os presentes acompanharam o eclipse através de seis telescópios e de um projetor que transmitiu numa tela o fenômeno visto do deserto de Atacama, no Chile, onde o céu estava sem nuvens, segundo Andrade.
O astrônomo lembrou ainda que a expressão “Lua de Sangue” não existe nos registros científicos. “A cor avermelhada se deve à refração e dispersão da luz do Sol na atmosfera da Terra, que desvia certos comprimentos de onda (próximos ao vermelho), que acabam por iluminar nosso satélite”, declarou.
As atividades públicas no OMA estão prestes a ser retomadas após o período de pandemia, de acordo com a secretária de Cultura e Turismo, Marcia Gonzaga Faria. “Em breve teremos novidades! Estamos finalizando os detalhes para reabrir o OMA às visitações”, disse.