Helio Leonardo Neto, de 47 anos, teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça devido à posse e porte ilegal de armas de fogo. O gerente de posto foi detido temporariamente no domingo (17) por sua confissão no homicídio de Mônica Matias de Paula, de 33 anos, moradora da Avenida Comendador Thomaz Fortunato, no bairro Chácara Letônia.
O advogado de defesa de Helio, Amilton Rodrigues, afirmou que seu cliente possui registro de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador) e é colecionador de armas. Rodrigues ressaltou que, no momento do encontro onde ocorreu o homicídio, Helio estava desarmado.
Durante o cumprimento de um mandado de busca na residência do acusado, a Polícia Civil encontrou um arsenal composto por 80 armas de fogo, algumas delas não legalizadas, além de mais de 16 mil munições. O mandado foi emitido pela Justiça devido ao possível envolvimento de Helio no assassinato de Mônica.
O armamento foi encontrado distribuído em vários cômodos da casa, incluindo pistolas de grosso calibre, garruchas, revólveres, espingardas calibre 12, rifles de uso permitido e restrito, e armas de airsoft. Entre as munições apreendidas estavam cartuchos de diversos calibres, incluindo de fuzil.
No mesmo dia da prisão temporária, Helio foi detido em seu posto de combustível, na Avenida Abdo Najar. Com ele, a polícia encontrou uma pistola 9 mm e o carro utilizado no homicídio de Mônica, um VW Virtus, conforme informado pelos investigadores.
Na audiência de custódia realizada nesta segunda-feira (18), a Justiça decretou a prisão preventiva de Helio pela posse e porte ilegal de armas de fogo. Ele permanece sob custódia temporária devido ao homicídio confessado para os agentes da DIG (Delegacia de Investigações Gerais).
A reportagem entrou em contato com o Exército brasileiro para esclarecimentos sobre o registro CAC de Helio, porém, até o momento da publicação desta matéria, não obteve resposta.