Nesta terça-feira, Celso de Mello mandou para a primeira instância da Justiça do Pará um inquérito em que o deputado Eder Mauro (PSD-PA) é suspeito da prática de tortura, quando era delegado da Polícia Civil em Belém. Ontem, o ministro já havia enviado à Justiça de São Paulo um inquérito por assédio sexual contra o deputado Tiririca (PR-SP).
Toffoli, que também já retirou do Supremo outros sete processos, remeteu nesta terça-feira à primeira instância uma ação penal contra o deputado Roberto Góes (PDT-AP) e um inquérito contra o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). Os crimes “não foram praticados no exercício do mandato”, escreveu o ministro.
Góes responde como réu a um processo em que é acusado de peculato e irregularidades em licitações quando era prefeito de Macapá, entre 2009 e 2012. O caso foi remetido à 3ª Vara Criminal da capital amapaense, onde o processo já tramita em relação a outros acusados.
O inquérito contra Marinho, que ainda não teve denúncia apresentada, foi enviado para uma das varas criminais de Natal. O parlamentar é suspeito da prática de peculato quando era vereador da capital potiguar, entre 2003 e 2006.
Mais cedo, o ministro Alexandre de Moraes emviou à primeira instância sete processos, incluindo um inquérito contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Ontem (7), o ministro Edson Fachin enviou um caso da Lava Jato envolvendo o senador Fernando Bezerra (MDB-PE) para o juiz Sergio Moro, da primeira instância da Justiça Federal em Curitiba.
O ministro Luís Roberto Barroso também retirou do Supremo três processos, incluindo aquele contra o ex-prefeito de Cabo Frio Marquinhos Mendes, caso que motivou a interpretação mais restrita do STF sobre o foro privilegiado.
FONTE: Agência Brasil