Cidades brasileiras estão em alerta por conta do mosquito Aedes Aegypti

O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (28) o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRa). O indicador aponta que 357 cidades estão em situação de risco para a ocorrência de dengue, zika e chikungunya, pois nelas mais de 9% dos imóveis visitados continham larvas do mosquito. Já 1.139 municípios estão em situação de alerta. Isso significa que entre 1% e 3,9% dos imóveis locais tinham larvas. E 2.450 municípios foram classificados como satisfatórios por apresentarem percentual menor de 1% para presença de larvas.

O LIRa analisou dados de 3.946 cidades, entre o início de outubro e a primeira quinzena de novembro. O número é considerado recorde e decorre da resolução da Comissão Tripartite, que tornou obrigatória, no início deste ano, a disponibilização das informações.

Cerca de 1.600 municípios não realizaram ou não informaram o índice de infestação. Caso isso não seja feito até o dia 14 de dezembro, quando será publicado o relatório final, as cidades serão apenadas com a suspensão da segunda parcela do Piso Variável de Vigilância em Saúde, conforme pactuado na comissão.

Regiões

Em relação às regiões, o Nordeste foi a que registrou o maior número de municípios em situação de alerta: 41% dos que enviaram as informações. Depois vem o Norte (40,4%), Centro-Oeste (20,1%), Sudeste (19,32%) e Sul (13,66%). No Centro-Oeste e no Nordeste, o maior número de focos foi registrado em depósitos de armazenamento de água, como em toneis e barris. O ministério aponta que a questão da força as famílias a armazenarem água. De acordo com o ministro, Ricardo Barros, equipes estão em campo para informar a população sobre como fazer o armazenamento, sem gerar criadouros do aedes.

Capitais

Em relação às capitais, estão em situação satisfatória Macapá, Fortaleza, Goiânia, Belo Horizonte, João Pessoa, Teresina, Curitiba, Rio de Janeiro e Palmas. As que estão em alerta são: Maceió, Manaus, Salvador, Vitória, Recife, Natal, Porto Velho, Aracaju e São Luís. As demais, inclusive a capital federal, Brasília, ainda não enviaram as informações.

 

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