O projeto para um sistema regional de regulação de vagas e cirurgias para atender as 20 cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas) está pronto. Foi o que anunciou a diretora da DRS-7 (Diretoria Regional de Saúde), Mirella Povinelli, na reunião do Conselho de Desenvolvimento da RMC desta terça-feira, 21, com a presença de prefeitos, vices e representantes de 15 cidades. O evento ocorreu na sede da CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral).
Pronto para operar direto da sede da DRS-7, o novo serviço será específico para atender aos pacientes dos 20 municípios que precisam de internação em unidades hospitalares estaduais.
Atualmente, as demandas de urgência e emergência precisam passar pela Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde), que fica em São Paulo e atende ao Estado inteiro.
A conquista foi obtida sob liderança do presidente do Conselho de Desenvolvimento e prefeito de Nova Odessa, Benjamim Bill Vieira de Souza, em encontro ocorrido no início do mês com o secretário de Saúde do Estado, Marco Antonio Zago, e com o subsecretário de Assuntos Metropolitanos, Edmur Mesquita.
“O secretário me deu prazo para apresentar o projeto e agora só falta o ‘start’ da Secretaria”, confirma a diretora. Nos próximos dias a dirigente se reúne novamente com Zago para definir a implantação. “O ‘Cross Regional’ está certo, é apenas questão de implantar em breve”, garante Bill. “Hoje se confirma mais um passo em direção à nossa conquista. E volto a reafirmar: é um grande avanço para nossa Região Metropolitana”, comemorou.
De acordo com Mirella Povinelli, o mapeamento dos medicamentos de alto custo em falta na região para repasse do Estado, outra medida alinhada durante a reunião com Zago, também já ficou pronto. “O secretário vai priorizar a nossa região na questão dos medicamentos e insumos”, reforça a diretora.
Povinelli esclareceu, ainda, que existem por parte da Secretaria de Saúde do Estado estudos voltados ao aumento do PAB (Piso da Atenção Básica), valor repassado aos municípios para custeio do setor. “Mas o aumento depende de suplementação orçamentária, que precisa de aprovação”, adianta.