Integrantes da Defesa Civil de Americana, patrulheiros da Guarda Municipal e soldados do Corpo de Bombeiros participaram de um treinamento, na manhã desta terça-feira (14), que abordou as características da tubulação de gás que passa pela cidade, bem como os procedimentos que devem ser adotados caso haja algum sinal de vazamento. A palestra foi proferida pelo engenheiro João Domingos, da Transportadora Brasileira Gasoduto Brasil-Bolívia (TBG).
“O maior problema nos locais onde passa a tubulação é o perigo de escavações. Embora existam placas de sinalização alertando sobre os riscos iminentes, a orientação é que façamos um monitoramento constante para avaliar a situação nesses lugares”, explicou o coordenador da Defesa Civil de Americana, João Miletta.
Durante o treinamento, que ocorreu na sede do Corpo de Bombeiros, o engenheiro da TBG, João Domingos, falou sobre os locais por onde passa a tubulação, como ela foi instalada, a metragem desses tubos e as restrições de se construir no entorno respeitando uma distância de 20 metros dos dutos. Ele também disponibilizou uma linha telefônica (0800 026 0400), que deve ser utilizada em casos de vazamentos.
O gasoduto vem de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e vai até Canoas, no Rio Grande do Sul, passando por 136 cidades brasileiras dos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Na Região Metropolitana de Campinas (RMC), passa por Americana, Cosmópolis, Paulínia, Campinas, Jaguariúna, Valinhos, Itatiba, Morungaba, Monte Mor e Indaiatuba.
“A tubulação é bastante segura. Em 22 anos de instalação desses tubos em Americana, nunca houve um vazamento”, concluiu Miletta.