falência de 4.500 bares e restaurantes na região devido a Pandemia

Pesquisa da ABRASEL RMC mostra também que 22 mil empregos diretos foram extintos nesse setor, metade só em Campinas, em Americana esse número pode chegar até Agosto em 3 mil.

Almoçar em restaurante ou ir a um happy hour após o trabalho eram costumes bem comuns antes da pandemia. No entanto, com a necessidade do isolamento social, bares e restaurantes tiveram que suspender o atendimento presencial e, desde então, os impactos são sentidos pelo setor.

Responsável por 35% do PIB (Produto Interno Bruto) regional da área de turismo, a categoria sofreu um aumento no número de demissões desde que a quarentena imposta ao combate do coronavírus começou no mês de março. Segundo levantamento o número de demissões no início da pandemia passou de 15 mil para 22 mil atualmente. E não só as demissões preocupam os empresários do ramo, mas também os estabelecimentos fechados nesse período. Com dívidas e com as opções de atendimento reduzidas, o número de estabelecimentos com operações encerradas saltou de 2,4 mil para 4,5 mil, de acordo com os dados apurados.

Isso é o que mostra uma nova pesquisa realizada pela Abrasel RMC (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas), junto aos associados do setor. A pesquisa ocorreu no período de 7 a 13 de julho.

PODE PIORAR

O levantamento revelou ainda que o número de pessoas demitidas pelo setor representa 36,8% dos postos de trabalho na região. Para os empresários, este percentual poderá aumentar ainda mais nas próximas semanas caso tenham que manter as portas fechadas, passando para 50,4%.

O possível aumento equivale a cerca de 30 mil demissões, sendo que 15 mil devem afetar a cidade de Campinas. Ou seja, se a região permanecer na fase vermelha, conforme diz o Plano São Paulo, a situação deve piorar ainda mais. .

Nessa fase apenas comércios essenciais podem funcionar com medidas restritivas. Bares e restaurantes podem funcionar no sistema delivery ou drive-thru.

SEM EXPECTATIVA

Outra pesquisa divulgada pela IPC Maps indicou uma queda de 39,91% na expectativa de consumo com alimentação fora do lar neste ano. Isso significa que, mesmo após a liberação do comércio, o setor deve demorar a se recuperar.

 

 

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