Na tarde desta terça-feira, 19 de setembro, a sede da Câmara de Vereadores de Americana, foi palco de um ato de protesto protagonizado por funcionários concursados do setor de enfermagem do Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi. O protesto ocorreu durante a 33ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Americana e teve como objetivo destacar as sérias preocupações enfrentadas pelos profissionais de saúde que atuam na unidade.
A principal reivindicação dos profissionais é a busca por melhores condições de trabalho em um ambiente que é administrado por uma organização social, a Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, que também é responsável pela gestão do Unacon (Centro de Oncologia de Americana) e da UPA São José, localizada na Avenida Cillos.
Dentre as preocupações expressas pelos funcionários, destacam-se a carência constante de materiais e suprimentos essenciais na unidade hospitalar, o reduzido número de funcionários, a falta recorrente de medicamentos e sua reposição, bem como a necessidade de informação precisa dos horários dos cuidados com os pacientes.
Zélia Rade Pereira, representante da equipe de enfermagem do Hospital Municipal, ressaltou a falta de dignidade para os trabalhadores e a necessidade urgente de melhorias nas condições de trabalho. “Desde que a organização social assumiu a administração do hospital, a sensação entre os profissionais é de abandono, sem representatividade e sem acesso para alinhar as questões relacionadas ao trabalho”, destacou Zélia.
Os funcionários que se mobilizaram para o protesto estão empenhados em melhorar as condições de trabalho, visando proporcionar à população um atendimento de excelência. Vale destacar que a terceirizada que administra o hospital há sete meses afirma estar em processo de adaptação, mas os funcionários insistem que é necessário um esforço conjunto para garantir a qualidade dos serviços prestados.
O protesto dos funcionários da enfermagem do Hospital Municipal de Americana destaca a importância de se investir na saúde pública e assegurar que os profissionais de saúde tenham as condições adequadas para desempenhar seu papel crucial no atendimento à comunidade. A expectativa é de que as autoridades e a administração do hospital estejam abertas ao diálogo para encontrar soluções que atendam às necessidades desses profissionais e, consequentemente, da população que depende de seus serviços.
Veja o relato completo com Zélia Rade Pereira, representante da equipe de enfermagem do Hospital Municipal: