Os metroviários optaram por encerrar a greve na noite de terça-feira e rejeitaram propostas de uma nova paralisação na próxima semana durante uma assembleia da categoria. Embora tenham sido apresentadas propostas para continuar a greve sem interrupção e encerrá-la com uma nova assembleia nos dias 8 ou 9, seguida de greve no dia seguinte, essas propostas foram derrotadas.
O resultado da votação foi anunciado após 2.952 votos, com 2.331 a favor do fim da greve e 587 a favor de mantê-la. A proposta de uma nova paralisação na próxima semana foi rejeitada por 1.161 metroviários. A greve foi um protesto contra o plano de privatização das empresas públicas proposto pela gestão Tarcísio de Freitas.
A paralisação afetou mais de 3 milhões de pessoas na Grande São Paulo, impactando diretamente o transporte público. Os sindicatos argumentam que a privatização pode aumentar os custos e reduzir a qualidade dos serviços.