O Grupo Suçuarana, de Santa Bárbara d’Oeste, enviará oito voluntários para São José dos Campos, nesta sexta feira (12), na sede nacional do grupo, onde se juntarão com outros membros e seguirão para auxiliar nas buscas do helicóptero que desapareceu no litoral norte de São Paulo, com quatro pessoas a bordo, no dia 31 de dezembro.
O grupo já tem diversas missões em seu currículo. Uma das principais, foi o apoio a catástrofe de Brumadinho/MG, onde os membros atuaram nas buscas por cerca de 30 dias.
Nesta missão no Litoral Norte, seguem: o diretor da unidade regional Snat BNarbara, Archimedes Garrido, Levi Rodrigues, Felipe de Paulo, Marcos Celis, Modesto Rocha, Emerson Simões e Clodoaldo Amorim.
Todos os integrantes do Suçuarana possuem amplo conhecimento em áreas como sobrevivência na selva, montanhismo, resgate terrestre e em altura, combate a incêndios, ecologia, Rádio comunicação, técnicas fluviais, entre outros.
Eles adquiriram essas habilidades em treinamentos em instituições civis e militares, entre elas, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, e outras.
O ACIDENTE NO LITORAL NORTE
O helicóptero desaparecido partiu da capital paulista para Ilhabela, no litoral norte do estado, no último dia do ano, mas não conseguiu chegar ao local de destino. Além do piloto, estavam na aeronave Luciana Rodzewics, de 45 anos, a filha, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, e Rafael Torres, um amigo da família que fez o convite para o passeio. O último contato com a torre de controle foi às 15h10 de domingo, quando sobrevoava Caraguatatuba.
A Força Aérea Brasileira coordena o trabalho de buscas pelos desaparecidos em uma área que soma 5 mil quilômetros quadrados.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que continua auxiliando a FAB nas buscas. A Polícia Civil tem usado drones e o helicóptero Pelicano para sobrevoar a área. Já a Polícia Militar tem utilizado os helicópteros Águia 12, 24 e 33. Segundo a secretaria, tais helicópteros já sobrevoaram as regiões de Paraibuna, Natividade da Serra, Redenção da Serra, Serra do Mar de Caraguatatuba e São Luiz do Paraitinga, sem obter qualquer indício da aeronave desaparecida. O Corpo de Bombeiros também já verificou alguns locais pontuais a que o Águia não pôde ir por causa das más condições meteorológicas, também sem sucesso.
