A Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de Americana e o Centro de Prevenção à Cegueira (CPC) promoveram, nesta semana, uma roda de conversa com o tema “Cuidados com a Visão e Prevenção à Cegueira”, com os moradores do Condomínio Vida Nova I, na região da Praia Azul. No dia 12 de novembro, a atividade será realizada para os moradores do Vida Nova II.
Segundo o secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Charley Petter Cornachione, o objetivo do trabalho foi alertar as famílias sobre os riscos que podem causar doenças à visão, bem como uma experiência para vivenciar a realidade da pessoa que tem deficiência visual. “Com as devidas orientações, procuramos passar aos moradores a necessidade de tomar cuidado com a saúde da visão, para que sejam multiplicadores das informações junto aos seus amigos e familiares. Também destacamos o comportamento que devemos ter com a pessoa com deficiência visual. Essa vivência realizada pelo CPC também permite ter uma noção das necessidades e superações que as pessoas com deficiência enfrentam. Isso é muito positivo, pois nos desperta a empatia”, explicou o secretário Charley.
A importância da participação dos moradores para discutir a vivência da pessoa com deficiência visual foi destacada pela assistente social da secretaria, Aparecida Florio. “É fundamental nos colocarmos no lugar do outro. Os moradores puderam fazer essa vivência e experiência de como é o dia a dia da pessoa com deficiência visual para que tenham a dimensão do quanto é importante respeitar os limites de cada pessoa e promover a conscientização para a prevenção de doenças”, afirmou.
Segundo informações do CPC, o Dia do Desafio surgiu em 2009, por meio da proposta de usuários do Grupo Psicossocial Cidadania em desafiar os profissionais da instituição a vivenciar a experiência da pessoa com deficiência visual. O objetivo é orientar a população sobre questões que envolvem a deficiência visual: a prevenção da perda da visão e a conscientização da importância e necessidade da inclusão das pessoas que não enxergam nos âmbitos social, profissional e educacional.