Justiça condena gerente de posto a três anos e nove meses por porte ilegal de armas; Ele permanece preso por assassinato de ex-amante

Foto: Reprodução/Redes sociais

A Justiça de Americana condenou Hélio Leonardo Neto, gerente de posto, a três anos e nove meses de reclusão em regime inicial aberto por posse e porte ilegal de armas. A sentença, publicada na segunda-feira (12), permite que Hélio recorra em liberdade, mas ele permanecerá preso na Penitenciária de Guareí devido à acusação de assassinato de Mônica Matias de Paula, com quem mantinha um suposto relacionamento extraconjugal. O crime ocorreu em março.

Em março, a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) encontrou 80 armas e mais de 16 mil munições na residência de Hélio na Praia dos Namorados, descoberta durante a investigação sobre o assassinato de Mônica, cujo corpo foi localizado em uma área rural de Limeira. A pena por posse e porte de armas foi substituída por prestação de serviços à comunidade, pois os crimes não envolveram violência ou grave ameaça.

A defesa de Hélio argumentou que as armas estavam desmuniciadas e que ele é CAC (colecionador, atirador desportivo e caçador), e que o arsenal estava em um local protegido com fechadura eletrônica e senha. A participação de Hélio no homicídio de Mônica ainda está sendo apurada, e a DIG não concluiu o inquérito para definir se será indiciado por homicídio ou feminicídio. A polícia está investigando se há fatores qualificadores para o crime.

Em junho, Hélio participou da reconstituição do assassinato e confessou o crime, mas alterou sua alegação inicial sobre a forma como cometeu o homicídio. A nova versão não foi divulgada pelas autoridades.

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