A empresa norte-americana de biotecnologia Moderna anunciou nesta segunda-feira (16) que sua candidata à vacina contra a covid-19 é 94,5% eficaz.
O resultado preliminar se refere à terceira e última fase de testes do imunizante. A notícia chega uma semana depois que a farmacêutica Pfizer divulgou que sua vacina demonstrou ser 90% na prevenção da doença.
De acordo com o comunicado da empresa, os resultados foram melhores do que ousavam imaginar, mas ponderaram que a vacina provavelmente não estará disponível em larga escala antes de março.
“Trata-se da primeira validação clínica de que nossa vacina pode prevenir a covid-19, incluindo a forma grave”, afirmou Stéphane Bancel, presidente-executivo da Moderna, no comunicado.
Assim como a vacina da Pfizer, a Moderna é feita a partir de RNA mensageiro, uma tecnologia considerada inovadora. A molécula de RNA é produzida em laboratório e aplicada no paciente. Essa molécula entra na célula por diferentes mecanismos e a célula terá a informação necessária para produzir uma das proteínas que compõem o vírus. Assim, o sistema imunológico identifica essa proteína como um patógeno, um corpo estranho que precisa ser combatido, e inicia uma resposta imunológica.
Diferentemente da candidata à vacina da Pfizer, o imunizante da Moderna não passa por testes no Brasil.
A última fase de testes de ambas as empresas teve início em julho. Os dois imunizantes são aplicados em duas doses, sendo o da Pfizer com um intervalo de três semanas e o da Moderna, de quatro.
Os resultados preliminares de eficácia foram anunciados pelas empresas, mas ainda não podem ser considerados conclusivos, pois não foram analisados por publicações científicas.
FONTE R7.com