A Vigilância Epidemiológica de Americana informou sexta-feira (26) que a campanha de vacinação contra a gripe foi prorrogada mais uma vez pelo Ministério da Saúde e segue apenas para os grupos prioritários até o dia 24 de julho. O objetivo é que os municípios vacinem ao menos 90% do público estimado em cada grupo.
A campanha de vacinação contra a gripe teve início no dia 23 de março e já foram vacinadas 67.782 pessoas em Americana. A vacina está disponível, das 8 às 16 horas, em todas as Unidades Básicas de Saúde do município, de segunda a sexta-feira.
Os grupos definidos como prioritários pelo Ministério da Saúde para receberem a vacina são: pessoas de 60 anos e mais de idade, trabalhadores da saúde, profissionais das forças de segurança e salvamento, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, caminhoneiros, motorista e cobrador de transporte coletivo, portuários, povos indígenas, crianças de seis meses a menores de seis anos de idade, pessoas com deficiência, gestantes, puérperas (mães no pós-parto) até 45 dias, adultos de 55 a 59 anos de idade e professores das escolas públicas e privadas. Além disso, o Governo do Estado de São Paulo decidiu liberar a vacinação contra a gripe também para colaboradores do metrô, CPTM e Correios; funcionários da limpeza urbana; e moradores em situação de rua.
Balanço
De acordo com balanço divulgado nesta quinta-feira (25) pela Vigilância Epidemiológica, já foram vacinadas em Americana: 7.037 crianças de seis meses a menores de seis anos de idade (53,15%); 991 gestantes (52,97%); 7.092 trabalhadores da saúde (128,41%); 178 mães no pós-parto (57,79%); 4.534 adultos de 55 a 59 anos (39,72%); 32.320 idosos (117,64%). Os demais grupos não possuem população estimada, por isso, não é possível estabelecer o percentual vacinado.
Vacina
A vacina oferece proteção contra os vírus da influenza A (H1 N1) e Influenza A (H3 N2) e Influenza B. Segundo o Ministério da Saúde, mesmo que a vacina não apresente eficácia contra o coronavírus, é uma forma de auxiliar os profissionais de saúde a descartarem as influenzas na triagem e acelerarem o diagnóstico para a Covid-19.