VOLUNTÁRIOS DO CVV DIVULGAM CAMPANHA “SETEMBRO AMARELO”

O prefeito de Americana, Omar Najar, recebeu, na manhã desta segunda-feira (9), voluntários do CVV (Centro de Valorização a Vida) de Americana, que divulgaram a campanha do setembro amarelo, mês que tem como foco a prevenção ao suicídio. A visita contou, ainda, com a participação do secretário municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Charley Petter Cornachione.

Com sede em Americana há 35 anos, o CVV é uma entidade sem fins lucrativos, que presta serviços de apoio emocional por meio de ligações telefônicas gratuitas, no 188, e, também, por e-mail.

“Estou muito contente por ver pessoas que se preocupam com o ser humano e que queiram ajudar. Sabemos que isso não é brincadeira e, com certeza, também abraçamos esta causa”, disse Omar.

De acordo com Elen, voluntária há quase seis anos no CVV, os dados de suicídios são alarmantes e que, cada vez mais, merecem a atenção da população. “As pesquisas mostram que a cada 38 minutos, um brasileiro tira a própria vida, sendo mais comum em adolescentes e jovens. Por isso, é importante que a família e os amigos prestem atenção aos sinais, que muitas vezes é mostrado, seja por meio de redes sociais ou em diálogos”, disse Elen, como é identificada na entidade.

Alice, voluntária há 5 anos no CVV, explica que as ligações e conversas são sigilosas e que não é preciso identificação para ser atendido por um dos voluntários.
“Não precisa dizer onde mora, qual idade e o sexo. Nós, voluntários, queremos ser um amigo de verdade”, disse Alice.

Voluntários
No dia 30 de setembro, segunda-feira, o CVV de Americana, abrirá um novo processo seletivo para aquelas pessoas que desejam ser voluntárias do Centro. O treinamento é gratuito e acontece às 19h, na sede do CVV, localizado na Rua Carioba, nº 536 – Cordenonsi.

“Estamos de portas abertas para receber mais voluntários. Para participar é preciso ter 18 anos e não é necessário ter graduação, apenas querer fazer parte deste projeto e doar quatro horas da semana para ouvir alguém que tanto precisa”, disse Celso, voluntário há dois anos na entidade.

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